Alta de preços pressiona redes de saúde e ameaça ações contra covid no país

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Comprar remédios, equipamentos hospitalares e insumos ficou mais caro no Brasil, em comparação aos preços praticados antes da pandemia da covid-19.

Hospitais e secretarias de Saúde relatam inflação de até quase 2.000% em produtos, fato que tem causado problemas em unidades públicas e privadas de saúde, que temem uma redução na capacidade de atendimento a pacientes.

Um dos problemas enfrentados é que, além de mais caros, produtos como os EPIs (equipamentos de proteção individual) precisam ser comprados em maior quantidade, visto o alto grau de contaminação do novo coronavírus.
A escalada nos preços está pressionando estados e municípios, que acabam gastando mais do que o orçamento previsto para a Saúde.
“Precisamos fazer uma escolha dura: ou aguardamos por preços menores, mas aí deixamos de ter o serviço ou o bem à disposição; ou pagamos o que o mercado pede no momento. É uma escolha bem complicada, e estamos tentando ao máximo ter transparência e seguir recomendações dos órgãos de controle. Mas a procura por esses itens está sendo muito maior, e o mercado está praticando sobrepreço”, afirma Januário Cunha Neto, presidente do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde) do Amazonas.

Longo menciona, por exemplo, a elevação de preços de produtos indispensáveis, como as máscaras N-95. “Esse é dos artigos mais essenciais e custava em torno de R$ 3. Hoje, a gente tem encontrado a R$ 19 para fazer a compra. Outros insumos têm valores muito acima, cinco, seis vezes mais, e muitas vezes a gente precisa fazer importação”, acrescenta o secretário de Pernambuco.

Fonte: UOL

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