Maranhão registra mais de 600 casos de malária em 2018

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De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), de janeiro até julho deste ano já foram confirmados 638 casos de malária no Maranhão. O estado já tinha conseguido reduzir 98% dos casos no passado, mas agora especialistas alertam para o risco da doença voltar.

“Em uma fase de eliminação nós esperamos que a doença vá diminuindo até chegar a eliminação. Mas em 2017 a malária aumentou e a tendência em 2018 é aumentar também”, afirmou o Dr. Antonio Rafael da Silva, membro do Comitê Nacional de Combate a Malária.

No ano passado, mais de 193 mil casos da doença foram notificados no Brasil, sendo 958 no Maranhão. O Dr. Antonio Rafael diz que é preciso reforçar a vigilância porque a maioria dos casos vieram de fora do estado.

“Se você não tiver um sistema vigilante para receber as pessoas de fora e fazer um diagnóstico para não disseminar, há problemas. A gente tem detectado que vários lugares no interior do Maranhão a malária era intensa, mas se desmobilizou”, afirmou.

A malária

O mosquito Anopheles parece um pernilongo e pode transmitir a malária durante uma picada se tiver infectado pelo parasita da doença. Dentro do ser humano, o parasita vai primeiro para o fígado, se multiplica ao ponto das células se romperem e os parasitas invadirem a corrente sanguínea. Depois surgem os sintomas da infecção, que parecem com os da gripe.

  • Febre
  • Calafrio
  • Dor nas articulações
  • Dor de cabeça
  • Vômito
  • Convulsão

G1 Maranhão

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