Polícia Federal prende em São Luís quatro suspeitos de aplicar golpes pelo WhatsApp

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Uma operação da Polícia Federal em conjunto com a Polícia Civil do Maranhão e do Paraná prendeu na manhã desta terça-feira (17), em São Luís, quatro suspeitos de integrar quadrilha que aplicava golpes pelo aplicativo whatsapp. A ação é desdobramento de um pedido de investigação que partiu de ministros do governo Michel Temer depois de terem telefones celulares clonados.

Em março deste ano, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e o ex-ministro Osmar Terra (Desenvolvimento Social), todos do MDB, tiveram os telefones fraudados e pediram investigação policial sobre o caso.

Segundo os relatos dos ministros, mensagens foram enviadas aos contatos deles por meio do aplicativo WhatsApp com pedidos de depósitos bancários. No total, cerca de 20 deputados estaduais e federais, ministros do governo federal e até a governadora do Paraná, Maria Aparecida Borghetti, foi alvo da quadrilha.

Segundo o delegado do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Odilardo Muniz, dentre os presos está Leonel Silva Pires Júnior que seria o chefe da organização. Ele disse que Leonel se passou por político e conseguiu por meio do golpe um depósito no valor de R$ 70 mil.

“O Leonel fez várias vítimas como, por exemplo, o deputado Adriano Sarney. Os mandados que estamos cumprindo aqui teve como vítima a pessoa do Adriano Sarney, que depositou 70 mil reais em contas fraudulentas para o Leonel e para os seus comparsas”, afirmou.

De acordo com o delegado, Leonel também a sua empresa para realizar os golpes.

“Leonel utilizou a sua empresa para conseguir chips para justamente trocar esses chips. Ele cancelava o chip real e resgatava no chip normal. Dos 120 chips que ele tinha, que a sua empresa faturou, 79 foram utilizados para golpes só na operadora Vivo”.

G1 Maranhão

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