Senador apresenta projeto para criação do Maranhão do Sul

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O senador Siqueira Campos (DEM-TO) tomou posse na última semana ocupando a vaga deixada pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que assumiu cargo no governo do estado.

Líder que deflagrou o movimento popular pela criação dos estados do Tocantins e do Amapá, durante a Assembleia Constituinte de 1988, Siqueira Campos defendeu, na cerimônia de posse, a criação de mais 13 estados no Brasil.

Em seu discurso, emocionado, Siqueira Campos citou verso do poeta Carlos Drummond de Andrade para dizer como se sente: “Tenho duas mãos e o sentimento do mundo”. O senador afirmou que é preciso ser solidário ao povo brasileiro, especialmente aos pobres. Também defendeu a criação de mais 13 estados, que, segundo ele, seria o mínimo, pois o ideal seria que o Brasil tivesse 50 estados.

“Temos um território imenso. Imaginem que, no Pará, há uma cidade cuja jurisdição é maior que a do estado do Tocantins praticamente. Refiro-me à cidade de Altamira”, disse, sustentando que é preciso mudar essa realidade.

Compuseram a mesa na sessão o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; o vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa; a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro; o deputado federal Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO); e o filho de Siqueira Campos, o ex-senador Eduardo Siqueira Campos.

Maranhão do Sul

Entre as propostas feitas por Siqueira Campos, há o Projeto de Decreto Legislativo nº 509/2019, atualmente tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e aguarda a designação de relator.

Se aprovada, a proposta obrigará o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) a realizar plebiscito para que os maranhenses decidam se haverá, ou não, o desmembramento.

O Imparcial

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