Funcionária do Ministério dos Direitos Humanos é vítima de feminicídio no DF

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Uma funcionária terceirizada do Ministério dos Direitos Humanos foi morta em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal, neste sábado (14). O caso, que aconteceu a cerca de 26 km do centro de Brasília, foi registrado como feminicídio pela 33ª Delegacia de Polícia.

Janaína Romão Lúcio, 30 anos, foi esfaqueada ao ir buscar as filhas na casa do seu ex-marido. Segundo testemunhas, a vítima discutiu com ele. Ela trabalhava como assessora do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento das Políticas Públicas para a População em Situação de Rua, no Ministério dos Direitos Humanos .

Não foram divulgados, pela Polícia Civil – que investiga o episódio – detalhes sobre o ocorrido. Porém, em nota, o ministro da pasta, Gustavo Rocha, lamentou a morte da funcionária pública e repudiou a violência contra as mulheres, reafirmando que há uma suspeita de feminicídio.

“Em nome de todo o ministério, compartilho do luto e manifesto solidariedade aos familiares e colegas de trabalho”, manifestou o ministro, destacando a gravidade da situação das mulheres vítimas da violência. “O Ministério está em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para acompanhar de perto as investigações do assassinato de Janaína”, diz a nota.

Assim como manifestado no comunicado, representantes do Ministério dos Direitos Humanos já estão em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para seguirem acompanhando de perto as investigações do assassinato de Janaína. Segundo as primeiras informações reveladas pela polícia, Janaína foi morta com cinco facadas no peito e nas costas.

Ministério dos Direitos Humanos não foi o único a soltar nota

Além do Ministério dos Direitos Humanos , o escritório potiguar do Movimento População de Rua informou, também em nota, ter recebido a notícia da morte de Janaína “com imensa tristeza e pesar”. “Esperamos que o caso seja apurado e o assassino seja preso e pague pelo crime bárbaro de feminicídio”, acrescentou o movimento, que ainda repudiou todas as mortes de pessoas que viviam nas ruas.

* Com informações da Agência Brasil.

Fonte: Último Segundo – iG @ 

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