Índio é baleado em reserva indígena no Maranhão

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Antônio Filho Guajajara foi baleado com um tiro na cabeça nesse sábado (4) quando estava nas proximidades das aldeias Cafeteira e Katu, na Reserva Indígena Araribóia.

Um índio identificado como Antônio Filho Guajajara foi baleado nesse sábado (4) com um tiro na cabeça quando estava nas proximidades das aldeias Cafeteira e Katu, na Reserva Indígena Araribóia, no município de Arame, localizado a 476 km de São Luís.

Segundo a polícia, ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal de Imperatriz, a 626 km da capital, onde fez exames e permanece em observação. Uma testemunha já foi ouvida no caso.

Este foi o segundo caso em menos de uma semana. Na última terça-feira (31) o líder indígena Zezico Guajajara foi encontrado morto na estrada da Matinha, próximo a Aldeia Zutiuá no município de Arame.

De acordo com lideranças indígenas da região, Zezico Guajajara havia saído pela manhã para fazer compras e, por volta do meio-dia, foi encontrado morto por índios com perfurações de bala pelo corpo. Os índios alegam que ele vinha recebendo ameaças de morte por conta de conflitos internos na aldeia. A Polícia Civil do Maranhão encaminhou a Polícia Federal um relatório que aponta os autores e mandante do assassinato de Zezico.

G1 Maranhão

Missa de Domingo de Ramos ao vivo pela Rádio Ieshuá e Facebook

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Neste domingo (05), às 17:00 horas ocorrerá a celebração da Missa de Domingo de Ramos, sendo que sem a presença dos fiéis devido às orientações das autoridades de saúde.

Os novaolindenses acompanharão como já ocorre aos domingos, a celebração pela Rádio Ieshuá FM 87,9 e suas plataformas na internet (site e aplicativos).

A página da Paróquia de São Francisco de Assis no Facebook fará a transmissão ao vivo (Live).

Não haverá a procissão pelas ruas e avenidas da cidade. Tudo para se evitar as aglomerações.

Página da Paróquia

https://www.facebook.com/ParoquiaSaoFranciscodeAssis.NO/

 

Papa inicia Semana Santa com celebração sem presença de fiéis

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O papa Francisco iniciou neste domingo (5) os ritos da Semana Santa com a celebração litúrgica de um Domingo de Ramos especial, dentro da Basílica de São Pedro e não na Praça do Vaticano, como é usual.

“O drama que estamos passando obriga-nos a levar a sério o que conta, a não nos perdermos em coisas insignificantes”. Porque a vida é medida a partir do amor. Em casa, nesses dias sagrados, vamos apresentar-nos diante de Jesus crucificado, que é a medida do amor que Deus tem por nós”, disse Francisco durante a homilia.

Apenas um pequeno grupo de religiosos acompanhou o papa, que respeitava a distância de segurança em todos os momentos, e a liturgia foi realizada no altar da cadeira, na Basílica de São Pedro.

Será uma Páscoa diferente, em que Francisco celebrará sem os fiéis e aqueles que quiserem participar terão de fazê-lo de casa, por meio da comunicação social ou das redes sociais.

O aparecimento do novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19 e que na Itália já causou mais de 15 mil mortes, forçou o Vaticano a adotar medidas preventivas para evitar o contágio e, em março, a fechar temporariamente a praça e a basílica.

Em 27 de março, Jorge Bergoglio deu uma bênção histórica “Urbi et Orbi” – para a cidade e para o mundo – de uma Praça de São Pedro no Vaticano totalmente vazia de fiéis. A imagem foi repetida neste Domingo de Ramos.

Naquele dia, a imagem da Virgem Salus Populi Romani, que geralmente é mantida na Basílica de Santa María la Mayor, e o Cristo crucificado da Igreja de San Marcello foram levadas ao Vaticano, e ambas foram colocadas hoje no altar, pois já se tornaram o símbolo da oração do papa pela erradicação da pandemia.

O interior da basílica também foi decorado com algumas oliveiras e palmeiras.

Na homilia, o papa pediu às pessoas que evitem sentir-se solitárias e se apeguem à fé nesses tempos difíceis.

“Quando nos sentimos entre uma rocha e um lugar difícil, quando nos encontramos num impasse, sem luz e sem escapatória, quando parece que nem mesmo Deus responde, lembremos que não estamos sozinhos”, afirmou.

“Hoje, no drama da pandemia, diante de tantas certezas que desmoronam, diante de tantas expectativas traídas, com o sentimento de abandono que oprime os nossos corações, Jesus diz a cada um: `Coragem, abra seu coração ao meu amor. Você sentirá o conforto de Deus, que o sustenta “, acrescentou.

Francisco pediu aos fiéis de todo o mundo que entrem em contato com quem sofre, “quem está sozinho e necessitado”, e enviou uma mensagem aos mais jovens: “Olhem para os verdadeiros heróis que vêm à luz hoje em dia. Eles não são os que têm fama, dinheiro e sucesso, mas são os que se dão para servir aos outros”.

Este ano será uma Páscoa diferente. A missa do Crisma na quinta-feira santa (9), na qual são abençoados os óleos sagrados que servirão durante todo o ano para distribuir os sacramentos, foi cancelada.

Francisco celebrará a missa da quinta-feira santa, mas não a tradicional lavagem dos pés que costumava fazer em abrigos de migrantes ou em prisões.

Também haverá uma missa na sexta-feira santa, como no dia anterior, dentro da basílica, mas a Via Sacra será comemorada na Praça de São Pedro e não no Coliseu, onde é realizada desde 1964.

Também não haverá fiéis na Vigília da Páscoa, no sábado (11), nem na Missa da Páscoa, no domingo, sendo que após a celebração Francisco dará a bênção “Urbi et Orbi”.

Agencia Brasil

Mais de 1800 famílias estão desalojadas no Maranhão por causa das chuvas

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O Corpo de Bombeiros informou na última sexta-feira (3) que 789 famílias estão desabrigadas e 1.801 estão desalojadas em decorrência das fortes chuvas e aumento no volume dos rios no Maranhão. Quatro municípios decretaram situação de emergência: Aldeias Altas, Arame, Arari e Grajaú.
Desalojada é aquela pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação e que, não necessariamente, precisa de abrigo cedido pelo governo. Já a pessoa desabrigada é aquela que teve a casa afetada por dano ou ameaça de dano, e que precisa de abrigo provido pelo governo.
Do G1 Maranhão

SES atualiza números do COVID 19 no Maranhão

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O secretário de saúde do estado do Maranhão Carlos Lula, divulgou m suas redes sociais os números atualizados do COVID 19.

A boa notícia é que 28 pacientes já foram recuperados  e 1529 casos foram descartados.

“Terminamos o sábado com 26 casos descartados e mais 96 confirmados. Os primeiros casos na cidade de Timon e mais um óbito, desta vez em hospital da rede privada. Paciente de 89 anos, com comorbidades. Vamos nos cuidar, gente. Boletim epidemiológico aqui.”

 

Ministério da Saúde alerta para golpe com áudio de Mandetta pedindo doações.

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O Ministério da Saúde informou na tarde de hoje que tem circulado uma mensagem falsa que utiliza a imagem do ministro Luiz Henrique Mandetta para pedir doações em dinheiro. A mensagem viria acompanhada também de um áudio simulando a voz do ministro.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, essa mensagem é falsa e o Ministério não recebe doações em dinheiro para o enfrentamento ao coronavírus.
“Tem sido usado pelas redes sociais a figura do ministro Mandetta, inclusive com a voz, alguém imitando a voz dele fazendo solicitações de doações numa determinada conta”, disse Gabbardo.
“Isso é falso, não é verdadeiro. O Ministério da Saúde não recebe doações em dinheiro”, afirmou o secretário-executivo da pasta.
O Ministério da Saúde, no entanto, tem recebido doações de equipamentos para o combate à pandemia. Esse tipo de doação deve ser feito em contato direto com o Ministério, em mensagem a este e-mail: [email protected].

Urgente: raio atinge três pessoas no residencial Frei Serafim, em Viana; dois morreram

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Blog do Jailson Mendes.

Um raio atingiu três pessoas pessoas durante uma chuva no residencial Frei Serafim, na zona rural de Viana. O caso aconteceu por volta das 17 horas deste sábado, 04, em um açude e chocou os vianenses.

Segundo as informações passadas por funcionários do Hospital Municipal, duas pessoas morreram. Um jovem que ainda não foi identificado e um adolescente de 12 anos.

Uma terceira vítima identificada apenas como Romário está internado, mas passa bem e está consciente. Pelas redes sociais, fotos dos mortos estão sendo divulgadas, mas o blog não divulga imagens nestas circunstâncias.

As informações estão sendo confirmadas pela polícia e dentro de instantes podemos atualizar esta matéria.

Coronavírus no Brasil: País tem 72 mortos em 24h e 10.278 casos confirmados.

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O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 431 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil —aumento de 72 óbitos confirmados nas últimas 24 horas.
No total, são 10.278 casos oficiais no país até agora, segundo o governo —1.146 casos novos de ontem para hoje—, com uma mortalidade de 4,2%.
A região que mais concentra casos de covid-19, segundo o ministério, é a Sudeste (6.295). Na sequência estão Nordeste (1.642); Sul (1.139); Centro-Oeste (675) e Norte (527).
Rede privada pode ser necessária
O Ministério da Saúde admitiu ontem que pode precisar de leitos da rede privada, embora o SUS (Sistema Único de Saúde) esteja dando suporte aos hospitais particulares na atual fase da pandemia.
O secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, afirmou que está monitorando a situação dos leitos e que, no momento, a rede privada tem necessitado mais do SUS do que o contrário. “Nós vamos passar a acompanhar e monitorar a utilização dos leitos de UTI tanto da rede do SUS como da rede privada”, garantiu.

Felipe Amorim / Do UOL, em Brasília

04/04/2020 16h31

Governo prevê expulsar quilombolas de terra onde vivem há 200 anos no MA.

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Por: Ed Wilson Araújo / Colaboração para Ecoa, em São Luís. 04/04/2020.

O visual tranquilo da praia de Mamuna, no município onde vive a maior população quilombola do país, tem um vizinho incômodo. Do alto das dunas e de frente para o mar é possível ver, do lado direito, a cobiçada plataforma do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

Mamuna e as outras povoações do Território Quilombola de Alcântara foram surpreendidas na semana passada com a resolução federal publicada no Diário Oficial da União em 27 de março. Assinada pelo general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e coordenador do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB), a Resolução nº11 ordena “providenciar, por meio do Comando da Aeronáutica, a execução das mudanças das famílias realocadas, a partir do local onde hoje residem e até o local de suas novas habitações, incluindo o transporte de pessoas e semoventes [animais domésticos]”. Na prática, a medida pode expulsar de seus lares 300 famílias.

Nenhuma ação oficial sobre a remoção de quilombolas havia sido anunciada até então, embora a liberação do uso comercial da base de Alcântara por meio do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), em vigor desde dezembro e firmado entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos em março, já inquietasse há tempos a população local.

Recebida em meio a preocupações sobre o impacto do novo coronavírus nas comunidades, a notícia provocou alvoroço entre os moradores. A resolução determina ações de nove ministérios para efetivar a mudança, mas não estipula prazo nem o número de famílias a serem removidas.
Em um momento em que ninguém esperava, sai uma resolução dessa e as pessoas ficam aflitas, nervosas, chegando até a adoecer – Dorinete Serejo, moradora da comunidade Canelatíua e coordenadora do Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara (Mabe).

Caberá ao Ministério da Agricultura, por meio do Incra, apontar “frações do terreno compatíveis com os reassentamentos de cada comunidade quilombola, considerando, para fins de planejamento, que a área de consolidação do Centro Espacial de Alcântara será desocupada”, detalha o documento.

Quilombolas não foram consultados
Representantes de várias organizações quilombolas contestaram a resolução, argumentando que a remoção só pode ser feita após consulta às comunidades, seguindo as determinações da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
“Quando não for possível obter o seu consentimento, o translado e o reassentamento só poderão ser realizados após a conclusão de procedimentos adequados estabelecidos pela legislação nacional, inclusive enquetes públicas, quando for apropriado, nas quais os povos interessados tenham a possibilidade de estar efetivamente representados”, diz o artigo.

 

Durante o trâmite do acordo para o uso comercial da base espacial de Alcântara, em fevereiro, houve pouco diálogo junto aos moradores. Mas a remoção dos quilombolas não havia sido, ainda, mencionada pelos interlocutores do governo federal.

“Tentamos de todas as formas negociar com as autoridades federais, o governador [Flávio Dino, PCdoB], a bancada maranhense e o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (Democratas). Antes de votar a AST, nós queríamos que as comunidades fossem consultadas para a gente colocar dispositivos de proteção ao território”, diz o antropólogo Davi Pereira Junior. Nascido em Itamatatíua, uma das comunidades mais antigas do Maranhão, ele assessora os territórios quilombolas da região.

A coordenadora do Mabe, Dorinete Serejo, acompanha a relação conflituosa entre os interesses do programa espacial e os das comunidades descendentes de matriz africana há 40 anos. “Nunca tivemos de bater frente a frente, mas se enfrentando pelos caminhos legais, com audiências, reuniões, conscientizando e levando esclarecimento para as comunidades.”.

Nessa peleja, organizações locais sistematizaram o Protocolo Comunitário sobre Consulta Prévia, Livre e Informada das Comunidades, um documento com o objetivo de subsidiar e orientar as tratativas com o Estado acerca do Território Quilombola de Alcântara. Assinado por 197 comunidades, o protocolo trata como cláusula “pétrea” o procedimento de consulta, estabelecido na Convenção da OIT e assegurado pela lei brasileira.

Por que a localização interessa

O Centro de Lançamento de Alcântara é cobiçado pela engenharia aeroespacial pela localização geográfica próxima à linha do Equador que proporciona economia de combustível do foguete, pelas boas condições climáticas, pela estabilidade geológica e pelo suporte logístico com acesso a São Luís.

Famílias e culturas em risco

A remoção pode alcançar 30 comunidades com aproximadamente 300 famílias, totalizando cerca de 1 mil pessoas — o município todo tem 22 mil habitantes. Quem afirma é o antropólogo Davi Pereira Junior. Nascido em Itamatatíua, uma das comunidades mais antigas do Maranhão, ele assessora os territórios quilombolas da região. No levantamento feito junto às organizações locais, o antropólogo estima o impacto total sobre 800 famílias, considerando a tendência de assentar os removidos em áreas já povoadas por outras comunidades no município.

Regularização fundiária parada

Enquanto a aprovação do acordo para liberação comercial ocorreu em tempo recorde, a regularização fundiária das áreas se arrasta em um processo judicial. O advogado Diogo Cabral menciona quatro décadas de conflito envolvendo os quilombolas e as sucessivas gestões na Presidência da República. Entre poucos avanços e muitos recuos, ele cita um progresso em 2008, quando o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) publicado pelo Incra assegurou ao Território Quilombola de Alcântara uma área de 78,1 mil hectares e reservou ao CLA 9,3 mil hectares.

https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2020/04/04/em-alcantara-ma-quilombolas-ameacados-de-expulsao-querem-ficar-em-casa.htm

Prefeitura de Nova Olinda do MA prorroga suspensão de atividades não essenciais até 12 de abril

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A Prefeitura Municipal de Nova Olinda do Maranhão, prorrogou a suspensão das atividades não essenciais até dia 12 de abril de 2020.

Atendendo as orientações do Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde e os Decretos do Governo do Estado nº 35.662/35.667/35.672 e 35.685 e Portaria 188 de 03 de fevereiro de 2020,do Ministério da Saúde.

Decreto nº 008/03 de abril de 2020.