Maranhão se mantém com a menor renda domiciliar do Brasil, aponta IBGE

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Renda por morador ficou em R$ 635 em 2019, o que equivale a menos da metade da média nacional.

Dentre todos os estados, o Maranhão se manteve com o menor rendimento domiciliar per capita (por pessoa) do país, com apenas R$ 635,58 em 2019. A renda por pessoa no estado também é menor que a metade da média nacional, que ficou em R$ 1.439.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior renda per capita do país está no Distrito Federal, com R$ 2.685,76.

Segundo o IBGE, o rendimento domiciliar per capita é o resultado da soma da renda recebida por cada morador, dividido pelo total de moradores do domicílio. O cálculo inclui pensionistas, domésticos e seus familiares.

Ao longo dos anos, segundo o IBGE, o valor da renda no Maranhão vem aumentando discretamente. Confira a série histórica abaixo:

  • 2015 – Rendimento domiciliar per capita de R$ 509
  • 2016 – Rendimento domiciliar per capita de R$ 575
  • 2017 – Rendimento domiciliar per capita de R$ 597
  • 2018 – Rendimento domiciliar per capita de R$ 605
  • 2019 – Rendimento domiciliar per capita de R$ 635

Em nota, o governo do Maranhão não comentou o crescimento tímido do rendimento familiar nos últimos anos. Destacou a crise econômica, um crescimento de 0,4% na participação na renda do país em cinco anos, e disse que está ampliando sistematicamente os investimentos no estado.

“O Governo do Estado pontua que o rendimento domiciliar per capita do Maranhão passou de R$ 605,00, em 2018, para R$ 636,00, em 2019. Esse foi o 13º melhor resultado do Brasil, em termos de crescimento nominal. Em relação ao ano de 2014 (R$ 461,00), o crescimento foi de 37,9%, o 10º maior crescimento do país. Dessa forma, o Maranhão aumenta sua participação na renda do Brasil, que era de 43,8% em 2014 e passou para 44,2% em 2019, de acordo com dados divulgados pelo IBGE.

Historicamente, o Maranhão ocupa a posição de menor renda domiciliar per capita do país, devido ao caráter desigual da sua formação econômica e social. Para enfrentar esta realidade – numa conjuntura de crise econômica Federal – o Governo do Estado amplia sistematicamente seus investimentos, e, em 2019, o Maranhão foi o 5º estado do Brasil com maior taxa de investimento (6,3%), tendo como prioridade os programas sociais, os quais somam cerca R$ 7,2 bilhões e alcançam os 217 municípios”, diz a nota do governo.

G1 Maranhão / IBGE

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