Semana esquenta a CPI do Futebol no Maranhão

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Por: Neres Pinto

As denúncias de manipulação de resultados no futebol brasileiro nos últimos anos, começou pelo Maranhão. Antes mesmo do Ministério Público de Goiás iniciar as investigações neste ano de 2023, aqui já havia sido aberto um inquérito para apurar “propostas indecentes” a jogadores do São José, num jogo do Estadual de 2021, contra o Bacabal.

O resultado final do que foi detectado é que não foi divulgado até hoje. Naquela ocasião, o principal suspeito estaria agindo diretamente do interior do Pará, utilizando-se de outro parceiro morador em São Luís.

Em 2022 não houve nenhuma denúncia grave no Estadual, mas na lista dos investigados sobre possível participação de fraudes nos jogos do Campeonato Brasileiro, lá estavam cinco titulares do Sampaio Corrêa (Matheusinho, Alan Godói, Paulo Sérgio, André Luiz e Catatau).

Posteriormente, foi incluído o nome do atacante Jarro Pedroso, aquele mesmo que atuou pelo Tricolor em 2021 e poucos minutos após entrar em campo cometeu uma penalidade máxima aos 53 minutos em favor do Vasco, quando o Sampaio vencia de 1 a 0. Todos os ex-atletas sampaínos acusados, que prestaram depoimento, porém, negaram veementemente terem contribuído para o sucesso das ações criminosas.

Agora, em 2023, com as evidências reveladas pela atuação do MP de Goiás, o assunto volta a ser discutido no Maranhão, onde já foi instalada uma CPI na Assembleia Legislativa para apurar denúncias de possíveis armações. A FMF, segundo seu presidente Antônio Américo, em entrevista a O Imparcial afirma que encaminhou as denúncias para a polícia.

O Imparcial

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